O incidente, que as autoridades búlgaras suspeitam ter sido uma “interferência flagrante perpetrada pela Rússia”, obrigou os pilotos a recorrerem a mapas em papel e a aterrarem manualmente.
O episódio ocorreu no domingo, quando a aeronave se aproximava do aeroporto de Plovdiv. Fontes búlgaras indicaram que todo o sistema de GPS do aeroporto ficou inoperacional, descrevendo-o como uma “interferência inegável”. Embora a aterragem tenha ocorrido em segurança, o evento foi interpretado como uma demonstração da capacidade russa de perturbar infraestruturas civis críticas e uma forma de intimidação. A Comissão Europeia afirmou estar “ciente de que as ameaças e a intimidação são uma componente habitual das ações hostis” de Moscovo.
O Kremlin, através do seu porta-voz Dmitry Peskov, negou qualquer envolvimento, classificando a informação como “incorreta”.
O incidente não é isolado; a Lituânia alertou a UE para a gravidade das interferências sistemáticas de GPS, que afetam a segurança aérea, marítima e terrestre na região do Báltico.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, declarou que a Aliança encara estes atos com “grande seriedade”, garantindo que está a trabalhar “dia e noite para contrariar esta ameaça”.
Um alto responsável militar alemão também relatou ter sofrido uma interferência semelhante num voo militar, confirmando que o bloqueio de GPS está “na ordem do dia”.













