A coordenação transatlântica é vista como crucial para obrigar Moscovo a negociar, num momento em que alguns países europeus continuam a importar energia russa.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, anunciou que uma equipa europeia se deslocou a Washington para trabalhar com os parceiros norte-americanos em possíveis “sanções diretas e indiretas”.
O objetivo é asfixiar a capacidade militar russa, dificultando o financiamento da guerra.
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, confirmou que os Estados-membros começarão a apresentar propostas para o próximo pacote de sanções nas próximas semanas.
Simultaneamente, o Presidente dos EUA, Donald Trump, expressou o seu descontentamento com o facto de países como a Hungria e a Eslováquia continuarem a comprar petróleo russo através do oleoduto Druzhba, que foi isento do embargo da UE.
Segundo Volodymyr Zelensky, Trump está “muito descontente” com esta situação, que financia a máquina de guerra russa.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, ecoou este sentimento, afirmando que “o alinhamento Estados Unidos-Europa será ainda mais eficaz para pôr fim a estas práticas”.
A Ucrânia, por sua vez, tem defendido os seus ataques a infraestruturas energéticas russas como uma forma legítima de reduzir os lucros de Moscovo, apesar dos protestos de Budapeste e Bratislava.













