Durante um encontro em Pequim, Putin encorajou abertamente a Eslováquia a cortar o fornecimento de energia à Ucrânia, numa tentativa de minar o apoio a Kiev e explorar as dependências energéticas de alguns Estados-membros.
Fico, conhecido pelas suas posições pró-Moscovo, reuniu-se com Putin à margem das comemorações do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na China.
Na reunião, transmitida pela televisão russa, Putin sugeriu: “Cortem o fornecimento de gás na direção oposta, bloqueiem o fornecimento de energia”.
O líder russo acrescentou que, se tal acontecesse, os ucranianos “compreenderão imediatamente que há limites para o seu comportamento”.
Fico, por sua vez, expressou que não compreende “certas decisões da UE” e manifestou a intenção de continuar a cooperação com Moscovo. O primeiro-ministro eslovaco reiterou a sua oposição à adesão da Ucrânia à NATO, afirmando: “Reitero o que disse desde o início, a Ucrânia não pode ser membro da NATO”.
No entanto, mostrou-se aberto à integração de Kiev na UE, desde que sejam cumpridos os requisitos.
Esta postura alinha a Eslováquia com a Hungria como os membros da UE mais críticos de Kiev e das sanções contra a Rússia, destacando as divisões dentro do bloco sobre como lidar com a agressão russa.













