Esta escalada militar representa um ponto de viragem na campanha aérea de Moscovo e provocou uma veemente condenação por parte da comunidade internacional. No domingo, 7 de setembro, a Ucrânia foi alvo de uma ofensiva massiva que envolveu, segundo as autoridades ucranianas, mais de 800 drones e 13 mísseis.
O porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuriy Ihnat, classificou-o como “o maior ataque russo com drones desde o início” da invasão.
Embora as defesas aéreas ucranianas tenham conseguido neutralizar uma grande parte das armas, registaram-se múltiplos impactos em 37 locais por todo o país.
O alvo mais simbólico foi a sede do Governo em Kiev, que sofreu danos no telhado e nos pisos superiores.
A primeira-ministra Yulia Svyrydenko confirmou o ataque, afirmando: “Pela primeira vez, um edifício governamental foi danificado por um ataque inimigo”.
O ataque, descrito como “francamente brutal” pelo Presidente Volodymyr Zelensky, causou a morte de civis, incluindo uma mãe e o seu filho de três meses, e dezenas de feridos.
Esta ofensiva ocorreu num momento em que os líderes europeus intensificavam a pressão sobre Vladimir Putin para negociar a paz, uma contradição que evidencia a estratégia russa de intensificar a violência enquanto se discute a diplomacia.
Em resposta, Zelensky renovou os apelos por “ações contundentes” e não apenas palavras, sublinhando a urgência de reforçar as defesas aéreas do país para proteger tanto a população civil como as infraestruturas críticas.













