A iniciativa, liderada pelo Presidente francês Emmanuel Macron, prevê uma presença internacional que poderá atuar "em terra, no mar ou no ar" para dissuadir futuras agressões russas.

A reunião da chamada “Coligação de Vontades” marcou um passo significativo nos esforços para definir o futuro da segurança europeia.

Macron anunciou que os países participantes estão prontos a fornecer garantias de segurança a Kiev, sublinhando que esta força “não tem qualquer intenção nem objetivo de travar uma guerra contra a Rússia”. O objetivo é, antes, sustentar um acordo de paz duradouro.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou a decisão como “um avanço concreto e sério”.

Embora os Estados Unidos não tenham enviado tropas, Macron assegurou que Washington apoia a iniciativa e que os detalhes do seu contributo serão definidos nos próximos dias.

A participação norte-americana é vista como crucial pela maioria dos membros da coligação.

No entanto, a natureza exata da força e os contributos de cada país permanecem em definição.

A Itália e a Polónia, por exemplo, já clarificaram que, embora apoiem a iniciativa, não preveem o envio de soldados para o terreno, mas poderiam contribuir com apoio logístico e formação fora das fronteiras ucranianas.

Esta cimeira demonstra uma frente europeia mais assertiva, disposta a assumir maiores responsabilidades pela segurança do continente, mesmo que a implementação prática de tal força enfrente complexos desafios políticos e operacionais.