A União Europeia e os Estados Unidos estão a coordenar esforços para intensificar a pressão económica, visando setores estratégicos da máquina de guerra russa.

Imediatamente após o ataque, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que a Rússia está a “troçar da diplomacia, a atropelar o direito internacional e a matar indiscriminadamente”, prometendo que a Europa irá “endurecer as sanções para aumentar a pressão sobre a Rússia”. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, ecoou este sentimento, afirmando a necessidade de “aumentar a pressão sobre a Rússia através de sanções adicionais”.

Foi anunciado que uma delegação da UE se deslocou a Washington para negociar com a administração Trump o 19.º pacote de medidas punitivas.

As novas sanções em estudo visam cerca de meia dúzia de bancos e empresas de energia, como a Rosneft e a Lukoil, e poderão incluir restrições ao comércio de petróleo, aos sistemas de pagamento russos e um maior controlo sobre as bolsas de criptomoedas.

Além disso, a UE considera aplicar pela primeira vez a sua “ferramenta antievasão” contra países terceiros, como o Cazaquistão, para impedir o desvio de tecnologia para a indústria militar russa. Esta resposta coordenada demonstra a intenção do Ocidente de não deixar a escalada militar russa sem resposta, utilizando a sua força económica para tentar coartar a capacidade de Moscovo de sustentar o conflito.