O discurso ocorreu num contexto de elevada tensão, amplificado pela recente incursão de drones russos na Polónia.
Von der Leyen iniciou a sua intervenção condenando a “imprudente violação sem precedentes” do espaço aéreo polaco, manifestando “total solidariedade” com a Polónia.
Afirmou que “a Europa está em luta” e que “este deve ser o momento da independência”, apelando a uma maior autonomia estratégica.
Para tal, anunciou propostas concretas para reforçar a defesa europeia e o apoio a Kyiv.
Entre as medidas, destacam-se a criação de um “Semestre Europeu da Defesa” para monitorizar projetos militares até 2030, o lançamento de uma “aliança de drones com a Ucrânia” para que o país “mantenha a vantagem”, e o estabelecimento de uma vigilância reforçada do flanco oriental, designada “Eastern Flank Watch”, que inclui a ambição de “construir um muro de drones”. Adicionalmente, a presidente da Comissão anunciou a organização de uma cimeira para o regresso das crianças ucranianas raptadas pela Rússia e confirmou que o 19.º pacote de sanções contra Moscovo está em preparação, visando, em particular, os combustíveis fósseis e a “frota fantasma”.
Estas iniciativas refletem uma resposta direta à contínua agressão russa e à necessidade de a Europa fortalecer as suas próprias capacidades de segurança.














