A nova operação, denominada "Sentinela Oriental", visa fortalecer a postura de defesa e dissuasão da Aliança Atlântica. O anúncio foi feito pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que confirmou que a iniciativa "Sentinela Oriental" começaria "nos próximos dias" para "fortalecer ainda mais a postura" de defesa da Aliança.
Esta decisão surge como uma consequência direta da violação do espaço aéreo polaco, que levou Varsóvia a invocar o Artigo 4.º do Tratado. Rutte sublinhou que a NATO permanece unida "contra qualquer ameaça" e que defenderá "cada centímetro do território da Aliança".
Vários países aliados comprometeram-se a participar na operação, incluindo a Dinamarca, o Reino Unido e a Alemanha.
Em linha com esta decisão, a França anunciou o envio de três caças Rafale para "contribuir para a proteção do espaço aéreo polaco".
O Presidente Emmanuel Macron declarou: "A segurança do continente europeu é a nossa prioridade máxima.
Não cederemos à intimidação da Rússia".
Similarmente, o governo alemão informou que iria prolongar e duplicar a sua missão de vigilância aérea sobre a Polónia, aumentando para quatro o número de aeronaves 'Eurofighter' dedicadas à missão.
Estas medidas demonstram uma resposta coesa e militarmente robusta da NATO, materializando o compromisso de defesa coletiva face ao que é percebido como uma escalada deliberada por parte de Moscovo.














