No entanto, a eficácia das sanções é questionada, com acusações de que alguns países europeus continuam a financiar a máquina de guerra russa. A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, confirmou que o bloco está a finalizar o 19.º pacote de sanções, que incluirá medidas contra o petróleo russo, instituições bancárias e a "frota fantasma" usada para contornar as restrições existentes. "Vamos continuar a asfixiar o dinheiro que [o Presidente russo, Vladimir] Putin utiliza na guerra", comentou Kallas.
A pressão para endurecer as medidas vem também de Washington.
O Presidente Donald Trump criticou a Europa por não aplicar sanções suficientemente duras e admitiu a possibilidade de impor tarifas adicionais a compradores de petróleo russo, como a China e a Índia.
No entanto, a unidade europeia enfrenta desafios.
O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, anunciou que o país vetará novas sanções até que a UE altere os seus objetivos climáticos, que considera prejudiciais para a indústria automóvel eslovaca.
Esta posição é agravada pelas acusações do Presidente finlandês, Alexander Stubb, que afirmou que a Hungria e a Eslováquia estão a "alimentar a máquina de guerra russa ao comprar energia russa", ecoando as preocupações de Trump e Zelensky sobre a continuação das importações de petróleo russo por estes dois países através do oleoduto Droujba.














