Na noite de 9 para 10 de setembro, cerca de 20 drones russos entraram no espaço aéreo polaco, no que o primeiro-ministro Donald Tusk considerou ser o momento em que se esteve “mais próximo de um conflito aberto desde a II Guerra Mundial”.
Vários aparelhos foram abatidos por caças polacos e de aliados da NATO, incluindo F-35 neerlandeses. O incidente causou danos materiais, nomeadamente no telhado de uma casa em Wyryki, embora os serviços de inteligência polacos suspeitem que os danos possam ter sido causados por um míssil intercetor ocidental e não diretamente por um drone russo. Dias depois, a 13 de setembro, um drone russo violou também o espaço aéreo da Roménia, permanecendo no território por cerca de 50 minutos antes de seguir para a Ucrânia.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o incidente como uma “óbvia expansão da guerra por parte da Rússia”.
Moscovo negou qualquer intenção de atacar território polaco, alegando que os drones se desviaram da rota devido a interferências.
No entanto, a Polónia, a Alemanha e outros aliados rejeitaram esta explicação, considerando a incursão um ato deliberado.
O chefe da diplomacia polaca, Radoslaw Sikorski, descreveu a ação como “um teste para toda a NATO, não só militar, mas também político”.
Em resposta, a Polónia ativou o Artigo 4.º do Tratado da NATO e solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.













