Um dos focos principais do treino é o uso em campo do novo míssil balístico de médio alcance com capacidade nuclear, o Oreshnik, que Moscovo planeia instalar na Bielorrússia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, supervisionou pessoalmente a última fase das manobras, que, segundo o Kremlin, tiveram em conta “a experiência recebida durante a operação militar especial” na Ucrânia.

A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, advertiu que um exercício como o ZAPAD-2025 “não demonstra um compromisso com a contenção e a paz”.

Em resposta, o porta-voz do Kremlin atribuiu a preocupação europeia a uma “sobrecarga emocional”.

A realização destas manobras coincidiu com o encerramento do espaço aéreo no leste da Polónia e o reforço da segurança por parte dos países bálticos.