A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, justificou a decisão afirmando que “a Rússia representará uma ameaça à Dinamarca e à Europa por muitos anos”.
O investimento inclui a aquisição de drones e mísseis capazes de “atingir alvos a longas distâncias e, por exemplo, neutralizar ameaças de mísseis inimigos”. Este anúncio surge pouco depois de Copenhaga ter anunciado a compra de oito sistemas de defesa antiaérea de longo e médio alcance a fabricantes europeus, naquela que foi a maior aquisição de armamento da história do país.
Os sistemas incluem o franco-italiano SAMP e o norueguês NASAMS.
Desde a invasão da Ucrânia, o rearmamento tornou-se uma prioridade para o governo dinamarquês, que apresentou um plano para investir mais 19,2 mil milhões de euros na defesa na próxima década. O objetivo é contribuir para a ambição da NATO de que a Europa possa defender-se até 2030.
A Dinamarca tem sido uma defensora convicta do rearmamento a nível europeu, com Frederiksen a apelar à velocidade nas aquisições: “Comprar, comprar, comprar.
Só uma coisa importa agora: a velocidade, porque a realidade é que estamos atrasados”.













