Esta escalada reflete uma nova fase do conflito, focada em minar a capacidade logística e económica do adversário.

Durante a última semana, a Rússia lançou uma vaga de ataques em larga escala. O Presidente Volodymyr Zelensky relatou que, apenas numa semana, a Ucrânia foi alvo de "mais de 1.500 drones de ataque, 1.280 bombas guiadas e 50 mísseis de diferentes modelos".

Estes ataques, que resultaram em mortos e feridos em regiões como Dnipropetrovsk, foram descritos por Zelensky como uma "estratégia deliberada da Rússia para aterrorizar os civis e destruir as nossas infraestruturas". Em resposta, as forças ucranianas têm demonstrado uma capacidade crescente para atingir alvos estratégicos no interior da Rússia.

O comando militar ucraniano reivindicou ataques bem-sucedidos contra refinarias de petróleo em Saratov, Novokubichevsk e na região de Samara, a centenas de quilómetros da fronteira. Estes ataques visam diretamente uma das principais fontes de receita de Moscovo, procurando diminuir a capacidade russa de financiar o seu esforço de guerra e perturbar a sua logística militar. A intensificação dos bombardeamentos russos está a colocar as defesas antiaéreas ucranianas sob enorme pressão, enquanto os ataques de Kiev demonstram uma evolução na sua estratégia ofensiva.