Neste contexto, a Ucrânia intensifica os seus esforços para obter garantias de segurança robustas dos seus aliados ocidentais, com um encontro crucial agendado entre os presidentes Zelensky e Trump. O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, afirmou que, de momento, não existem negociações de paz em curso com a Rússia, limitando-se os contactos a questões humanitárias, como a troca de prisioneiros. Em contrapartida, o Kremlin, através do seu porta-voz Dmitri Peskov, acusou Kiev de "abrandar artificialmente" o processo de paz e de falta de flexibilidade. Perante este impasse, a prioridade de Kiev é a consolidação de um quadro de segurança a longo prazo. O Presidente Zelensky anunciou que se irá encontrar com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, à margem da Assembleia Geral da ONU, para discutir um apoio claro dos EUA às garantias de segurança para a Ucrânia. Zelensky afirmou: "Preparámos a base para as garantias de segurança que a Europa está disposta a oferecer, contando que os Estados Unidos se juntem". Mais de 20 países europeus já se comprometeram a participar nestas garantias, mas alguns condicionam o envio de tropas a um firme apoio de Washington, nomeadamente no que diz respeito à cobertura aérea. A importância do envolvimento americano foi sublinhada pelo presidente da Finlândia, Alexander Stubb, que avisou que as garantias de segurança para a Ucrânia implicam uma prontidão real para combater a Rússia no futuro.