Esta demonstração de força, supervisionada pessoalmente por Vladimir Putin, ocorre num momento de tensão máxima e é vista como uma mensagem de intimidação para a Aliança Atlântica.
As manobras ZAPAD-2025 decorreram em território russo e bielorrusso, incluindo áreas próximas da Polónia e dos países bálticos, e envolveram 100.000 militares de 41 unidades.
O Presidente russo, Vladimir Putin, supervisionou a fase final dos exercícios, que, segundo Moscovo, tiveram em conta a "experiência recebida durante a operação militar especial" na Ucrânia.
O objetivo declarado foi a defesa da "União Estatal Rússia-Bielorrússia perante qualquer agressão".
No entanto, a realização destes exercícios foi recebida com grande preocupação pela União Europeia e pela NATO, especialmente por coincidirem com as recentes incursões de drones russos no espaço aéreo polaco e romeno. A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, afirmou que, no atual contexto, um exercício desta magnitude "não demonstra um compromisso com a contenção e a paz" e representa "uma questão de grande preocupação de segurança para a UE". A demonstração de força é amplamente interpretada como uma resposta ao reforço militar da NATO no seu flanco oriental e uma tentativa de projetar poder e prontidão militar para intimidar os seus vizinhos.













