A proposta visa estrangular as receitas energéticas da Rússia e fechar lacunas financeiras, antecipando o fim das importações de gás natural liquefeito (GNL) russo. A Comissão Europeia apresentou um novo conjunto de medidas restritivas que, se aprovado por unanimidade pelos 27 Estados-membros, irá proibir todas as importações de GNL russo até ao final de 2026, um ano antes do prazo inicialmente previsto.
Segundo o texto da proposta, o objetivo é "reduzir ainda mais as receitas da Rússia com a exportação de combustíveis fósseis".
Esta medida surge dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter pressionado a Europa a cessar a compra de energia russa.
Para além do setor energético, o pacote de sanções visa, pela primeira vez, as plataformas de criptomoedas, procurando proibir transações que sirvam para contornar as restrições financeiras já em vigor. Serão também impostas restrições a bancos russos e a empresas, incluindo 12 chinesas, que cooperam na evasão de sanções. A aprovação do pacote não é garantida, esperando-se uma forte oposição por parte da Hungria e da Eslováquia, países que ainda dependem de combustíveis fósseis russos e que já vetaram ou ameaçaram vetar sanções anteriores.














