As suas declarações, que vão desde a exortação ao abate de caças russos até à pressão para o fim da dependência energética, reforçam a sua influência na política transatlântica.
Trump afirmou que a Europa está a caminho do "inferno", sendo "destruída" por um "monstro de duas cabeças" composto pela imigração e pela energia verde.
Dirigindo-se diretamente aos aliados europeus, pressionou-os a cortar as receitas da Rússia provenientes dos combustíveis fósseis, uma posição que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou estar alinhada com a da UE. No que diz respeito à segurança, Trump adotou uma linha dura, declarando que os países da NATO deveriam abater aeronaves russas que violem o seu espaço aéreo.
Questionado sobre se os EUA se juntariam a esse esforço, respondeu: "Depende das circunstâncias.
Somos muito fortes em relação à NATO".
Garantiu ainda que os EUA participariam na defesa da Polónia e dos países bálticos em caso de escalada russa.
O seu discurso reflete também uma frustração com a "estagnação diplomática" no conflito, passando a responsabilidade para a Europa por não se chegar a um acordo de paz, o que, segundo um analista, o estaria a "aborrecer".














