A Rússia acusa o Ocidente de planear uma "ocupação" do país, enquanto o governo moldavo denuncia uma vasta operação russa para comprar votos e desestabilizar o processo democrático. O Serviço de Informações Estrangeiras da Rússia emitiu um comunicado acusando a UE e a NATO de planearem uma "ocupação efetiva" da Moldova, alegando que unidades militares estão a ser concentradas na Roménia, junto à fronteira.
Segundo Moscovo, esta ação seria implementada caso os resultados eleitorais, que acusa Bruxelas e Chisinau de prepararem para "falsificar", levem a protestos populares. Em contrapartida, a presidente moldava, a pró-europeia Maia Sandu, acusou o Kremlin de gastar "centenas de milhões de euros para comprar centenas de milhares de votos" e de orquestrar campanhas de desinformação. Em resposta a esta ameaça, as forças de segurança moldavas realizaram mais de 250 buscas em todo o país contra suspeitos com ligações ao Kremlin, resultando em 74 detenções.
A Ucrânia também agiu, com o Presidente Zelensky a anunciar sanções contra "propagandistas e figuras pró-Rússia na Moldova" para combater a influência de Moscovo antes do escrutínio, que é visto como decisivo para a orientação futura do país.














