Na Estónia, o caso mais grave envolveu três caças russos MiG-31 que permaneceram em território da NATO durante 12 minutos, uma das incursões mais longas registadas.
A Polónia também reportou a entrada de dezenas de drones, tendo abatido alguns, e a Alemanha denunciou que um caça russo sobrevoou uma das suas fragatas no Mar Báltico.
O almirante italiano Giuseppe Cavo Dragone, presidente do Comité Militar da Aliança, comparou a situação às violações soviéticas de 1939, afirmando que "esse momento deve ressoar profundamente em nós hoje".
A Rússia negou firmemente o seu envolvimento, com a sua embaixada em Copenhaga a descrever os incidentes como uma "provocação orquestrada".
Analistas consideram que estas ações visam testar os tempos de reação, as regras de confronto e a coesão política da Aliança, procurando explorar eventuais hesitações e semear a instabilidade sem recorrer a um confronto militar direto.














