Esta nova postura gerou surpresa e ceticismo na Europa, sendo interpretada como uma forma de transferir a responsabilidade do conflito para os aliados.

Após um encontro com Volodymyr Zelensky, Trump publicou na sua rede social que, "com tempo, paciência e o apoio financeiro da Europa e, em particular, da NATO, as fronteiras originais de onde esta guerra começou são uma opção muito viável". No entanto, a sua mensagem foi carregada de um tom que muitos analistas, como os citados no artigo "Trump a gozar com quem trabalha", consideraram irónico e sarcástico.

A análise sugere que Trump está a "lavar as mãos da guerra", passando a responsabilidade para a Europa ao afirmar que, se a Ucrânia está a ganhar e a Rússia a perder, como a narrativa europeia sustenta, então o apoio americano já não é crucial. A sua conclusão, "Continuaremos a fornecer armas à NATO para que a NATO faça o que quiser com elas.

Boa sorte a todos!

", foi vista como uma forma de garantir a venda de armamento americano aos europeus, que passariam a financiar o esforço de guerra. Esta mudança abrupta, que contrasta com a sua posição anterior de que Zelensky "não tinha as cartas na mão", desapontou líderes europeus, que receiam um "jogo de culpas" e um descomprometimento efetivo de Washington, apesar do apoio verbal.