A Presidente Sandu afirmou que "a polícia está a trabalhar arduamente para identificar os jovens contratados pela Rússia e instruídos fora da Moldova para se envolverem em atividades de desestabilização". As autoridades moldavas realizaram dezenas de buscas e detiveram 74 pessoas suspeitas de envolvimento numa conspiração para organizar distúrbios coordenados a partir da Rússia.

O primeiro-ministro Dorin Recean foi mais direto, acusando: "O objetivo da Rússia é tomar o poder em Chisinau, violando a vontade soberana dos moldavos".

A interferência inclui campanhas de desinformação em larga escala, com narrativas falsas partilhadas online através de Inteligência Artificial, e a suspeita de compra de votos.

Em resposta, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sancionou figuras pró-russas na Moldova e alertou na ONU que a Europa "não pode perder a Moldova para a Rússia".

Por sua vez, o Serviço de Informações Estrangeiras da Rússia acusou a UE e a NATO de planearem uma "ocupação efetiva" da Moldova, concentrando tropas na Roménia, perto da fronteira.

A eleição é vista como um referendo sobre o futuro geopolítico do país, com as sondagens a indicarem um resultado renhido entre os blocos pró-europeu e pró-russo.