Pouco depois, o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, ecoou esta posição em entrevista à Fox News: "Se for necessário.

Então, concordo totalmente com o presidente Trump".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também admitiu que "é claro que essa opção está em cima da mesa", sublinhando a necessidade de defender "cada centímetro quadrado do nosso território".

No entanto, esta postura mais assertiva não é unânime.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu que a NATO deve "subir um nível" na sua resposta às provocações, mas ressalvou que "não vamos abrir fogo".

O debate expõe o dilema estratégico que a Aliança enfrenta: como projetar uma dissuasão credível sem arriscar uma escalada militar direta com a Rússia.

O embaixador russo em França, Alexey Meshkov, advertiu que tal ação significaria "guerra", intensificando a pressão sobre os decisores ocidentais.