Alemanha avança com rearmamento e novo modelo de serviço militar face à ameaça russa
O Governo alemão aprovou um projeto de lei para um novo modelo de serviço militar voluntário, com possibilidade de se tornar obrigatório, e avança com um plano de rearmamento que prevê um orçamento de defesa recorde e aposta na indústria europeia, numa resposta direta à crescente ameaça russa. Face à invasão da Ucrânia, a Alemanha está a redefinir a sua política de defesa de décadas. O ministro da Defesa, Boris Pistorius, defendeu a necessidade de um orçamento de 108,2 mil milhões de euros para 2026, o mais elevado desde o fim da Guerra Fria, para modernizar as Forças Armadas (Bundeswehr). O plano de rearmamento inclui a aquisição de equipamento de ponta, como caças F-35A, tanques Leopard 2 A8 e sistemas de defesa antiaérea como o Patriot e o IRIS-T. Um documento interno do Ministério da Defesa alemão revela uma aposta estratégica na indústria de defesa europeia, contrariando as expectativas de Donald Trump de que a Europa compraria "grandes quantidades" de armas norte-americanas. Simultaneamente, o governo aprovou um novo modelo de serviço militar para jovens entre os 18 e os 25 anos que, embora inicialmente voluntário, contém uma cláusula que permite torná-lo obrigatório em caso de necessidade e com aprovação parlamentar. Esta medida visa colmatar o atual défice de cerca de 80.000 militares e aumentar o número de efetivos para 460.000, entre ativos e reservistas. A Alemanha prepara-se também para cenários de conflito direto, com planos para tratar até mil soldados feridos por dia.



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