Esta garantia oficial visa acalmar a população, após a controversa mobilização parcial de 2022.

No entanto, a medida é vista com ceticismo por analistas e pela Ucrânia, que estima que a Rússia já sofreu mais de um milhão de baixas entre mortos e feridos. A desconfiança é alimentada por relatos anteriores de que recrutas foram pressionados a assinar contratos profissionais para serem enviados para a frente de batalha e por uma admissão do próprio Putin de que nem sempre é possível garantir que os recrutas permaneçam em território nacional. O decreto surge numa altura em que a Rússia afirma estar a avançar na frente leste, tendo anunciado a conquista de três localidades, e em que o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reafirma a determinação em continuar a ofensiva, alertando que "para aqueles que não querem negociar hoje, a situação será muito pior amanhã".