A detenção constitui um desenvolvimento significativo na complexa investigação sobre um dos mais graves ataques a infraestruturas energéticas europeias.
O suspeito, identificado apenas como Volodymyr Z., foi detido em Pruszków e transferido para a Procuradoria Distrital de Varsóvia.
As autoridades alemãs alegam que o homem é instrutor de mergulho e que, em setembro de 2022, terá navegado num iate até ao Mar Báltico, onde mergulhou para colocar os explosivos nos gasodutos.
Esta não é a primeira detenção de um cidadão ucraniano no âmbito desta investigação; um outro suspeito foi detido em Itália em agosto.
A defesa do detido na Polónia, representada pelo advogado Tymoteusz Paprocki, já anunciou que irá contestar a extradição para a Alemanha.
O advogado argumentou a incerteza sobre o envolvimento do seu cliente e questionou a viabilidade de uma queixa contra qualquer pessoa que tenha participado nos eventos, afirmando: "Tendo em conta a guerra em grande escala na Ucrânia e o facto de a Nord Stream ser propriedade da empresa russa Gazprom, que financia estas atividades, a defesa não vê, neste momento, qualquer possibilidade de apresentar queixa contra quem tenha participado nestes eventos". O incidente de 2022 aumentou drasticamente as tensões em torno da guerra na Ucrânia, numa altura em que a Europa procurava alternativas energéticas à Rússia, que sempre negou qualquer envolvimento na sabotagem.














