A possibilidade foi avançada pelo vice-presidente dos EUA, JD Vance, e surge num contexto de impaciência com a recusa do Kremlin em negociar o fim da guerra.
O fornecimento destes mísseis, com um alcance de até 2.500 quilómetros, daria à Ucrânia a capacidade de atingir alvos estratégicos em profundidade no território russo.
A reação de Moscovo foi imediata e contundente.
O presidente Vladimir Putin alertou que a entrega dos Tomahawk "marcará uma nova etapa qualitativamente nova na escalada" do conflito e prejudicará gravemente as relações entre a Rússia e os Estados Unidos.
Segundo Putin, a utilização destes mísseis exigiria "a participação direta dos militares norte-americanos", elevando o risco de um confronto direto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou ter discutido o assunto com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, afirmando que a decisão final "vai depender da vontade" da Casa Branca.
Este desenvolvimento ocorre num momento de reavaliação da estratégia de Washington, que, após tentativas de mediação, parece agora inclinar-se para um reforço substancial das capacidades ofensivas da Ucrânia.














