Este resultado é amplamente visto como um forte mandato para a adesão do país à União Europeia e uma derrota significativa para as tentativas do Kremlin de manter a antiga república soviética na sua esfera de influência. A eleição foi marcada por denúncias de uma campanha de interferência russa sem precedentes. A missão de observadores da OSCE relatou graves irregularidades, incluindo "fundos ilícitos canalizados por redes de fachada até às implacáveis campanhas de desinformação", ataques cibernéticos e compra de votos.
Apesar da pressão, a presidente Maia Sandu declarou: "Mostrámos ao mundo inteiro que somos corajosos e dignos, que não fomos intimidados".
A vitória foi celebrada pelos líderes europeus.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que "o povo da Moldova falou e a sua mensagem foi bastante clara", enquanto a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, sublinhou que o país escolheu "a Europa, a democracia, a liberdade". O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também reagiu, afirmando que "a Rússia não conseguiu desestabilizar a Moldova".
Em contrapartida, o Kremlin criticou o processo, alegando que centenas de milhares de moldavos na Rússia foram impedidos de votar.














