A iniciativa, discutida na cimeira de líderes em Copenhaga, ganhou um apoio político considerável, sendo descrita pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, como uma "solução bem pensada" e pelo presidente finlandês, Alexander Stubb, como "engenhosa".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu o plano, argumentando que a Rússia, como agressora, deve ser responsabilizada pelos danos causados.
No entanto, a proposta enfrenta forte resistência, principalmente da Bélgica, onde se encontra a maior parte dos cerca de 210 mil milhões de euros em ativos imobilizados. O primeiro-ministro belga, Bart De Wever, expressou sérias preocupações sobre os riscos jurídicos e a possibilidade de uma fuga de capitais da zona euro, caso outros países soberanos percam a confiança na segurança dos seus ativos na Europa.
Para mitigar estas preocupações, Ursula von der Leyen assegurou que "a Bélgica não pode ser o único Estado-membro a suportar o risco", que deverá ser partilhado por todo o bloco.
Apesar do impasse, os líderes comprometeram-se a retomar o tema na próxima cimeira formal, em Bruxelas.














