De seguida, esclareceu que a Rússia não possui drones capazes de atingir a capital portuguesa, afirmando que, além disso, "não há alvos lá".

Putin acusou as elites políticas europeias de alimentarem uma "histeria" sobre os drones para desviar a atenção dos seus problemas internos.

No mesmo discurso, o líder do Kremlin adotou um tom mais sério ao alertar que Moscovo está a "monitorizar de perto a crescente militarização da Europa" e que a resposta russa "não tardará" e será "muito convincente". Afirmou que todos os países da NATO já estão, na prática, a lutar contra a Rússia na Ucrânia e que o seu país não iniciou o confronto, mas responderá a qualquer ameaça.

Instou os líderes europeus a concentrarem-se nos seus próprios problemas, declarando: "Sinceramente, apetece-me dizer: acalmem-se, durmam em paz, lidem finalmente com os vossos próprios problemas".