Entre os alvos atingidos encontram-se a refinaria de petróleo KINEF, em Kirishi, na região de Leningrado, e a fábrica de produtos químicos Azot, na região de Perm, que produz componentes para explosivos. O objetivo estratégico destes ataques é perturbar a economia de guerra da Rússia, provocando escassez de gasolina, aumento de preços e dificultando a logística militar. Esta campanha de longo alcance representa a resposta de Kiev à intensificação dos bombardeamentos russos contra a sua própria rede elétrica e infraestruturas críticas, numa tentativa de mergulhar o país na escuridão com a aproximação do inverno, como ocorreu em 2024. A capacidade ucraniana de atingir alvos tão distantes demonstra um avanço tecnológico e tático significativo, forçando a Rússia a dispersar os seus sistemas de defesa aérea para proteger o seu vasto território, o que pode aliviar a pressão na linha da frente.