Segundo ele, o objetivo final do regime de Vladimir Putin é "destruir a NATO como instituição" e dividir os europeus.

Kasparov defendeu uma revisão urgente da estratégia defensiva europeia, insistindo que a melhor barreira ao expansionismo russo é o fortalecimento militar da Ucrânia, aplicando a chamada "teoria do porco-espinho". "É melhor a Europa gastar dinheiro a armar a Ucrânia do que mandar os seus filhos e irmãos a morrer", afirmou.

O opositor russo reconheceu que a perceção de risco é menor no sul da Europa, mas alertou que essa "desatenção" pode ser prejudicial.

As suas declarações provocaram reações de cautela por parte de analistas de defesa, com alguns a considerá-las especulativas. No entanto, fontes diplomáticas em Bruxelas, embora não vejam sinais públicos de uma ofensiva iminente, admitem que a hipótese não pode ser descartada num cenário de escalada.