Desde o início do conflito, a ONU verificou a morte de cerca de 15.000 civis e ferimentos em outros 35.000, incluindo três mil crianças. Turk acusou as autoridades russas de perpetrarem "violações generalizadas e sistemáticas dos direitos humanos" nos territórios ocupados, incluindo execuções extrajudiciais, tortura e violência sexual contra detidos e prisioneiros de guerra.
O relatório da ONU também denuncia a "pressão crescente" sobre os residentes das zonas ocupadas para obterem a cidadania russa, sob pena de sofrerem intimidação, deportação ou confiscação de bens. Moscovo é ainda acusada de impor uma educação de cariz patriótico e militar e de intensificar a vigilância e a censura, num "esforço deliberado para suprimir a dissidência e a identidade ucraniana". O alto comissário expressou a sua preocupação, afirmando que "esta guerra tem de acabar, o custo humano para os civis, para os soldados e para as suas famílias é enorme e devastador".














