Mais preocupante para as autoridades europeias são as operações de sabotagem. A inteligência militar russa (GRU) estará a recrutar células na Europa através de canais de Telegram e a contratar criminosos para realizar ataques. Foi revelado um plano para usar latas de milho cheias de explosivos para ataques na Polónia, Lituânia e Alemanha, com o objetivo de culpar a Ucrânia. Em Itália, suspeita-se que a máfia esteja a ser usada para introduzir armas russas novas, sem número de série, em troca de componentes eletrónicos sancionados, como microchips e peças de drones.

Estas táticas são vistas como uma adaptação dos serviços secretos russos após a expulsão em massa dos seus agentes que operavam sob cobertura diplomática na Europa desde o início da guerra.