Esta estratégia repete o padrão observado em anos anteriores, mas com uma escala crescente.
Nas últimas semanas, as forças russas lançaram ataques combinados envolvendo centenas de drones e dezenas de mísseis contra alvos em múltiplas regiões, incluindo Poltava, Sumy, Dnipropetrovsk, Odessa e Chernihiv.
A ministra da Energia ucraniana, Svitlana Hrynchuk, revelou que, num único dia, ocorreram mais de 26 ataques a instalações energéticas.
Os bombardeamentos causaram danos graves em centrais elétricas e na infraestrutura de produção de gás. O presidente da empresa estatal Naftogaz, Serhi Koretski, classificou um dos recentes ataques como "o maior ataque maciço à infraestrutura de produção de gás desde o início da guerra". Estes ataques resultaram em cortes de energia para dezenas de milhares de consumidores e interrupções nos serviços ferroviários. O objetivo de Moscovo é claro: paralisar a rede ucraniana antes dos meses mais frios, na esperança de quebrar a resiliência civil e militar do país.
Em resposta, o Presidente Volodymyr Zelensky tem apelado repetidamente aos seus parceiros ocidentais para um reforço urgente das defesas aéreas, afirmando que "é preciso uma ação firme" para deter o "terror aéreo" russo.














