Esta escalada verbal contribui para um clima de medo e incerteza no continente.
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo, afirmou que os drones não identificados que sobrevoam a Europa devem servir como um aviso de que "a guerra está próxima". Numa declaração provocadora, acusou os europeus de viverem "como animais estúpidos conduzidos ao sacrifício", sem perceberem o risco de um confronto direto com Moscovo.
Segundo Medvedev, os cidadãos europeus deveriam "sentir o cheiro da guerra" e preparar-se para um futuro "curto e doloroso".
Esta mensagem de intimidação é consistente com a estratégia do Kremlin de usar a guerra psicológica para dividir e enfraquecer a determinação ocidental. Em contraponto, o ex-campeão mundial de xadrez e proeminente crítico do Kremlin, Garry Kasparov, emitiu um alerta severo, afirmando que Vladimir Putin está a testar as defesas europeias com a sua guerra híbrida e que planeia lançar uma "invasão terrestre da Europa" antes do final de 2025. Para Kasparov, a única forma de dissuadir a Rússia é através de um fortalecimento militar decisivo da Ucrânia. Embora analistas ocidentais considerem as suas afirmações especulativas, elas servem como um apelo urgente para que a Europa reavalie a sua estratégia de defesa e não subestime as ambições de Moscovo.














