A Alemanha, em particular, deu passos significativos, lançando os seus maiores exercícios navais em três décadas e autorizando as suas forças policiais a abater drones hostis.
O exercício naval alemão, denominado MFE 2025, decorre no Mar Báltico e envolve 10 unidades navais, a força aérea e o exército, simulando cenários de combate realistas, incluindo defesa antimíssil e guerra eletrónica.
Esta demonstração de força é uma resposta direta à instabilidade na região, exacerbada pelas ações da Rússia.
Paralelamente, o governo alemão apresentou alterações legislativas para permitir que a polícia federal possa "intercetar e abater drones" que representem uma ameaça, uma medida justificada pelo ministro do Interior, Alexander Dobrindt, como necessária para fazer face a voos sobre locais sensíveis, dos quais Moscovo é suspeito.
Esta iniciativa reflete uma preocupação mais ampla em toda a Europa.
O ex-comandante do exército dos EUA na Europa, Ben Hodges, alertou que o continente não está preparado para este tipo de ameaça, afirmando: "Neste momento, não". Hodges defende que a Europa deve aprender com a Ucrânia e implementar defesas robustas em torno de infraestruturas críticas.
Estas ações demonstram uma mudança na postura de defesa europeia, com um foco crescente na prontidão nacional e na capacidade de resposta a ameaças assimétricas.














