Estes ataques, que chegaram a atingir alvos a mais de 2.000 quilómetros da fronteira, visam enfraquecer a economia de guerra da Rússia e levar o conflito para o quotidiano dos seus cidadãos. Desde o verão, Kiev tem utilizado drones de fabrico próprio para atingir sistematicamente refinarias, terminais de petróleo e depósitos de armas.
Um dos ataques mais audaciosos atingiu a cidade de Tiumen, na Sibéria, marcando um dos mais profundos ataques conhecidos dentro da Rússia. Esta ofensiva está a ter um impacto económico significativo, com relatos de que cerca de 40% da capacidade de refinação russa foi afetada, provocando escassez de combustível, filas nos postos de abastecimento e levando o governo russo a suspender as exportações de combustível.
O Presidente Zelensky afirmou que os novos mísseis e drones ucranianos estão a causar esta escassez.
Esta estratégia marca uma viragem na condução da guerra, com a Ucrânia a desenvolver o seu próprio arsenal de longo alcance, como o míssil de cruzeiro Neptune aperfeiçoado e o novo FP-5 Flamenco, reduzindo a sua dependência de armamento ocidental para ataques profundos.
A Rússia, por sua vez, reconheceu a intensidade dos ataques, afirmando ter intercetado centenas de drones ucranianos em várias regiões, incluindo Kursk, Belgorod e sobre o Mar Negro.














