As conversas com líderes como o Presidente francês Emmanuel Macron e o Presidente norte-americano Donald Trump sublinham a necessidade urgente de proteger as infraestruturas críticas e a população civil do país.

Numa conversa telefónica com Macron, Zelensky informou-o sobre as "necessidades prioritárias" da Ucrânia, colocando os sistemas de defesa antiaérea e os mísseis no topo da lista.

O líder ucraniano argumentou que a Rússia está a aproveitar-se da atenção internacional estar focada noutras crises, como a do Médio Oriente, para lançar ataques "ainda mais ignóbeis".

A conversa com Donald Trump foi descrita por Zelensky como "muito positiva e produtiva", focando-se igualmente no reforço da defesa aérea ucraniana.

Numa demonstração de pragmatismo diplomático, Zelensky chegou a propor nomear Trump para o Prémio Nobel da Paz caso os Estados Unidos forneçam os cobiçados mísseis Tomahawk de longo alcance. "Se Trump der ao mundo — e, acima de tudo, ao povo ucraniano — a oportunidade de alcançar um cessar-fogo, então sim, ele deve ser nomeado para o Prémio Nobel da Paz.

Nós iremos nomeá-lo em nome da Ucrânia", afirmou o chefe de Estado.

Esta abordagem multifacetada, que combina apelos diretos a aliados e propostas arrojadas, reflete o desespero e a determinação de Kiev em obter os meios necessários para sobreviver à campanha de bombardeamentos russa.