As autoridades da NATO sublinham que o "Steadfast Noon" não utiliza armas nucleares reais, mas simula cenários em que estas poderiam ser empregues, testando a capacidade da aliança para proteger e defender todos os seus membros. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou que o exercício "envia um sinal claro a qualquer adversário em potencial" e ajuda a garantir que a dissuasão nuclear da aliança permaneça "o mais fiável, segura e eficaz possível". A realização das manobras coincide com um aumento de incursões de drones russos e não identificados sobre o espaço aéreo de vários países da NATO, o que levou o coronel norte-americano Daniel Bunch, que lidera as operações nucleares da aliança, a afirmar que estas incursões estão a ser acompanhadas "de perto". Desde a invasão da Ucrânia, a retórica nuclear russa tem sido uma fonte de preocupação, tornando este exercício anual um importante ato de comunicação estratégica da NATO.