A declaração reforça o compromisso de Washington em equipar militarmente Kiev como principal via para a resolução do conflito.
À entrada para a reunião ministerial em Bruxelas, Hegseth foi explícito sobre a estratégia da administração: "O Mark [Rutte, secretário-geral da Aliança Atlântica] falou disso, mais armamento, é isso que está a caminho". O plano consiste na compra de armamento norte-americano por parte dos países europeus da NATO, que será posteriormente transferido para a Ucrânia.
Esta abordagem não só reforça o arsenal ucraniano, mas também envolve financeiramente os parceiros europeus.
Hegseth sublinhou a filosofia por detrás desta política, atribuindo-a diretamente a Trump: "Se há uma coisa que aprendemos com o Presidente Trump é a aplicação da paz através da força; alcançamos a paz quando somos fortes, não quando utilizamos palavras fortes ou abanamos o dedo".
Esta posição foi reiterada pela embaixadora ucraniana na NATO, Alyona Getmanchuk, que defendeu que a Europa deve financiar mais compras de armas dos EUA através da iniciativa PURL, um fundo multinacional que agiliza a entrega de equipamento prioritário a Kiev. Getmanchuk esclareceu que a Ucrânia não prefere armas americanas às europeias, mas que "estamos a pedir aos Estados Unidos armas que os europeus não podem fornecer" em volume e velocidade suficientes, especialmente sistemas de defesa aérea como os Patriot.














