O presidente ucraniano procurava obter mísseis de longo alcance Tomahawk, que permitiriam atingir alvos em profundidade no território russo, mas o seu pedido foi recusado por Trump, que expressou o receio de que tal decisão prejudicasse as conversações diplomáticas e provocasse uma “nova escalada” no conflito. Numa entrevista, Zelensky reconheceu a posição americana, afirmando sobre a resposta de Trump: “É bom que ele não tenha dito ‘não’, mas, hoje, não disse ‘sim’”.

A postura de Trump reflete uma viragem estratégica, focada em terminar o conflito rapidamente.

Na sua rede social Truth, o presidente americano declarou ter dito a Zelensky “que é tempo de parar com a matança e fechar um ACORDO”, uma mensagem que também transmitiu “veementemente” a Vladimir Putin. Esta nova abordagem contrasta com o apoio militar mais robusto de administrações anteriores, sugerindo que a prioridade de Washington é agora a desescalada e a mediação de um cessar-fogo, mesmo que isso implique concessões territoriais.

Trump chegou a sugerir que ambos os lados deveriam “parar onde estão” e “reivindicar a Vitória”.