Nos últimos dias, ataques com centenas de drones e mísseis visaram deliberadamente instalações energéticas em todo o país. As regiões de Kharkiv, Sumy, Poltava, Donetsk, Dnipropetrovsk, Zaporizhzhia e Kirovograd foram particularmente afetadas, resultando em “cortes de energia de emergência”. A DTEK, a maior empresa privada de energia da Ucrânia, e a estatal Naftogaz relataram que as suas instalações sofreram múltiplos ataques, levando à interrupção de unidades de produção de gás e causando danos significativos. Um dos ataques noturnos resultou na morte de pelo menos uma pessoa e deixou milhares de residências sem eletricidade.
Apesar dos esforços das defesas aéreas ucranianas para intercetar a maioria dos projéteis, os que conseguiram atingir os seus alvos causaram estragos consideráveis.
A primeira-ministra Yulia Svyrydenko descreveu a ofensiva como “um dos maiores ataques concentrados” contra o setor energético do país.
Esta estratégia russa parece destinada a minar a resiliência da Ucrânia e a criar uma crise humanitária durante os meses mais frios, repetindo as táticas do inverno anterior.














