Esta abordagem pragmática, focada em cessar as hostilidades a todo o custo, choca com a determinação da Ucrânia em libertar todos os seus territórios ocupados, incluindo a Crimeia.

A divergência de perspetivas ficou evidente durante a visita de Zelensky, quando este afirmou que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, “não está pronto” para a paz.

Em contrapartida, Trump declarou discordar, afirmando acreditar que Putin “quer pôr fim à guerra”.

Esta diferença de avaliação sobre as intenções do Kremlin é central para a estratégia diplomática de Trump, que parece acreditar ser possível mediar um acordo direto entre os dois líderes, mesmo que isso implique o reconhecimento de facto dos ganhos territoriais da Rússia.