O juiz polaco, Dariusz Lubowski, argumentou que, no contexto da guerra, os ucranianos que agem para “enfraquecer o inimigo” com o objetivo de “defender a pátria” não podem ser considerados terroristas ou sabotadores.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, saudou a decisão, declarando “Caso encerrado”.

Paralelamente, a mais alta instância judicial de Itália também impediu a extradição de outro suspeito ucraniano, Serhii Kuznietsov, detido em Itália, e reenviou o caso para reavaliação.

Estas decisões representam um revés para a investigação alemã, que tinha identificado uma célula ucraniana como estando na origem das explosões.

A recusa em extraditar os suspeitos baseia-se numa interpretação jurídica que distingue atos de guerra de atos de terrorismo, criando um precedente complexo para futuros casos de sabotagem em tempos de conflito.