Esta ação diplomática visa coordenar posições e garantir a continuidade de um apoio coeso à Ucrânia, num momento de incerteza sobre a futura política dos EUA.

Zelensky contactou, entre outros, os primeiros-ministros do Reino Unido, Keir Starmer; da Polónia, Donald Tusk; e de Itália, Giorgia Meloni.

Manteve também conversas com os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, bem como com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

Numa publicação na rede social X, o presidente ucraniano afirmou ter partilhado “detalhes da minha conversa com o Presidente dos EUA”.

O objetivo, segundo Zelensky, é claro: “A principal prioridade agora é proteger o maior número de vidas possível, garantir a segurança da Ucrânia e fortalecer-nos a todos na Europa.

É exatamente para isso que estamos a trabalhar”.

Esta rápida ronda de contactos sugere um esforço concertado de Kiev para gerir as expectativas e alinhar a estratégia com os seus parceiros europeus, assegurando que a mudança de tom em Washington não frature a frente unida ocidental.