Estas operações de longo alcance visam principalmente infraestruturas energéticas e militares, procurando minar o esforço de guerra do Kremlin e levar a guerra para dentro das fronteiras russas.
O Ministério da Defesa russo informou ter abatido 55 drones ucranianos numa única noite, numa vaga de ataques que atingiu várias regiões. Segundo o relatório militar, as defesas aéreas russas intercetaram dezenas de drones de asa fixa sobre sete regiões, incluindo a península anexada da Crimeia. As regiões de Saratov, Volgogrado e Rostov foram as mais visadas. Devido aos ataques, aeroportos em Volgogrado, Samara e Tambov suspenderam temporariamente as suas operações por razões de segurança.
O Reino Unido, um dos principais aliados de Kiev, revelou ter investido 689 milhões de euros no fornecimento de diversos tipos de drones à Ucrânia, incluindo modelos de ataque, reconhecimento e logísticos, para "interromper a atividade russa atrás das linhas da frente".
Estes ataques representam uma componente cada vez mais importante da estratégia militar ucraniana, permitindo a Kiev retaliar diretamente contra a agressão russa e causar danos económicos e logísticos significativos.














