A questão dominou a recente reunião entre os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelensky, com o líder ucraniano a defender que estas armas de longo alcance poderiam alterar o curso da guerra e forçar a Rússia a negociar.
Zelensky argumentou que os Tomahawks, capazes de atingir alvos em profundidade no território russo, são necessários para pressionar Putin.
Após a reunião, o presidente ucraniano afirmou que a Rússia "tem medo dos Tomahawk" e que a simples ameaça do seu fornecimento já levou Moscovo a "apressar-se para retomar o diálogo".
No entanto, a sua visita à Casa Branca terminou com uma desilusão, uma vez que Trump recusou, para já, o pedido.
O presidente americano expressou a esperança de que a guerra possa terminar sem a necessidade de tal escalada, afirmando: "Preferiríamos que eles não precisassem de Tomahawks". A relutância de Trump parece ter sido influenciada por uma conversa telefónica com Vladimir Putin, na qual o líder russo avisou que o fornecimento destes mísseis constituiria uma "nova escalada" e prejudicaria as relações bilaterais. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, reforçou a mensagem, classificando o eventual envio como uma "medida hostil" e um "passo muito perigoso" que transformaria o conflito na "guerra de Trump". Apesar da recusa imediata, Zelensky notou que a resposta de Trump não foi um "não" definitivo, mas sim um adiamento, admitindo que se trata de uma questão "sensível".














