O comissário europeu da Energia, Dan Jørgensen, saudou a decisão como um passo para a UE "conquistar a sua independência energética".

O Parlamento Europeu demonstrou uma posição ainda mais ambiciosa, pedindo que a proibição de importação de GNL russo comece já a 1 de janeiro de 2026, com exceções limitadas para contratos existentes. A medida terá um impacto direto em vários países, incluindo Portugal, que, apesar de ter reduzido a sua dependência, ainda importa GNL da Rússia. Em 2024, cerca de 4,4% do GNL importado por Portugal teve origem russa, uma diminuição significativa em comparação com os 15% de 2021. A decisão de cortar totalmente o fornecimento de gás russo à Hungria e à Eslováquia até 2028, mesmo sem o apoio de Budapeste e Bratislava, marca uma escalada na pressão de Bruxelas sobre os dois países mais resistentes à transição energética e às sanções contra a Rússia.