A reviravolta diplomática culminou na imposição de novas e severas sanções dos EUA contra o setor petrolífero russo, marcando uma mudança na abordagem de Washington.
Inicialmente, Trump anunciara uma “conversa muito produtiva” com Putin, que levaria a um encontro em Budapeste, organizado pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, para “pôr fim à guerra inglória”.
No entanto, a iniciativa diplomática desmoronou-se rapidamente.
Após um telefonema entre o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, a Casa Branca concluiu que não havia progressos suficientes.
O próprio Trump expressou a sua frustração, afirmando que não queria uma “reunião inútil” e que as suas conversas com Putin “vão a lado nenhum”.
A Casa Branca confirmou então que não havia planos para um encontro “num futuro próximo”.
A resposta de Washington foi uma mudança drástica de tática: em vez de diálogo, optou pela pressão económica, anunciando sanções contra as gigantes petrolíferas Rosneft e Lukoil. O ex-presidente russo, Dmitry Medvedev, reagiu de forma beligerante, afirmando que, com esta decisão, Trump “entrou em pleno na guerra contra a Rússia”.
Apesar do cancelamento por parte dos EUA, o Kremlin e o governo húngaro insistiram inicialmente que os preparativos para a cimeira continuavam, evidenciando a confusão e as diferentes narrativas em torno do fracassado esforço diplomático.














