A visita visou garantir o apoio contínuo dos aliados europeus e pressionar por mais ajuda militar e financeira.
Em Londres, Zelensky participou numa reunião da chamada "Coligação de Vontades", que junta 26 países aliados, para debater o aumento da pressão sobre a Rússia.
O encontro com o monarca britânico no Castelo de Windsor foi um gesto simbólico que reflete a continuidade do apoio do Reino Unido a Kiev.
Posteriormente, em Bruxelas, o presidente ucraniano foi o convidado principal da cimeira do Conselho Europeu.
Perante os 27 líderes, instou a uma “decisão positiva” sobre a utilização dos ativos russos congelados e defendeu a necessidade de “aumentar a pressão sobre Putin para que encerre a guerra”.
A sua presença coincidiu com o anúncio de novos pacotes de sanções por parte da UE e dos EUA, que Zelensky considerou “muito importantes”. Numa nota de otimismo misturada com frustração pela demora na entrega de armamento crucial, o líder ucraniano comentou sobre a possibilidade de receber mísseis de longo alcance dos EUA: “Cada dia traz algo novo.
Talvez amanhã tenhamos os Tomahawks”.
A sua visita serviu para manter a Ucrânia no topo da agenda europeia, num momento diplomático complexo, marcado por um novo fôlego nas sanções e pela incerteza na política norte-americana.














